segunda-feira, 26 de julho de 2010

Consumo de carne...alimenta o Homem e a crueldade Humana...

Vegetarianismo sempre!
No Inferno, todos vestem roupas brancas - por Denise Terra
Ainda não amanheceu, estamos diante da chuva e do frio do inverno gaúcho à espera do ônibus que irá nos guiar até um dos maiores matadouros do RS. Somos estudantes de medicina veterinária, cursando uma disciplina obrigatória de inspeção de produtos de origem animal. A maioria de nós encontra-se eufórica, à espera dos ‘momentos emocionantes’ do dia. Eu estou em um canto, sendo observada de perto pela professora e o coordenador do curso, que ao saberem que sou vegana e ativista, temem que eu tenha um colapso na linha de matança. Entramos no ônibus e seguimos viagem. No caminho, a sensação de que as cenas que eu teria que presenciar não seriam diferentes daquelas filmadas clandestinamente em matadouros ao redor do mundo, e ao mesmo tempo o sentimento inequívoco de que estaria prestes a presenciar uma
série de crimes considerados ‘necessários’ pela humanidade. Chegamos! Ao abrir a porta do ônibus, já somos tomados pelo impregnante odor adocicado da matança das aves que ocorre dentro do estabelecimento. Adentramos o local, após termos vestido roupas brancas especiais, e começamos a visita no sentido contrário ao fluxo produtivo para evitar contaminações no produto final. Trata-se de um corredor
estreito, com o pé direito baixo, quase um túnel, que desemboca em uma luz amarela intensa, para repelir insetos. Nossa guia, então, abre a porta e entramos na parte final da produção. Um sistema complexo de
esteiras e ganchos, chamados nórias, passam por nossas cabeças, e neles estão fixadas pelas patas as carcaças de frango, que pingam incessantemente uma gordura fétida acrescida da água hiperclorada utilizada em sua higienização. Sob as esteiras estão os funcionários que trabalham em pé, diante de uma bancada, na maioria mulheres, que nos olham com curiosidade e espanto.
A expressão em seus rostos é de uma tristeza marcante, mesclada pelo cansaço físico dos movimentos repetitivos que têm que executar diariamente. O barulho do local é ensurdecedor e, conforme andamos, o
cheiro forte torna- se cada vez mais desagradável. Em cada bancada, os funcionários devem desempenhar uma função, chamadas de linhas de inspeção, que são classificadas por letras do alfabeto. Em cada letra ocorre a retirada padronizada de determinados órgãos. Um grupo de mulheres, muitas sem luvas, trabalham retirando com as mãos, com uma destreza impressionante, a vesícula biliar das carcaças em processo de
evisceração. Mais adiante, outra funcionária dedica-se a ‘pescar’ com uma barra de metal as carcaças que caem no chão, para destiná-las à graxaria, onde serão transformadas em produtos não-comestíveis. Durante a passagem das nórias podemos observar que cada uma apresenta uma marcação com uma cor, o
que serve para fazer a contagem final dos frangos por produtor e repassar o lucro referente ao dia.
Uma máquina especial remove toda a carne restante presa nos ossos, que farão parte da liga que irá compor os caros e adorados nuggets. Estamos agora diante dos chillers, equipamentos responsáveis pelo aquecimento seguido de um resfriamento rápido das carcaças, com a finalidade de eliminar contaminantes biológicos da carne. Os chillers nada mais são do que grandes piscinas vermelhas de sangue com partículas de gordura que ficam boiando na superfície, onde os frangos ficam embebidos.
Olho para o chão e tudo o que vejo é sangue e uma quantidade absurda de água que parece verter de todos os lados para a limpeza das carcaças – estima-se que para a limpeza de cada carcaça de frango se gaste em
média 35 litros de água! Desvio o olhar para cima e vejo carcaças sangrentas passando por minha cabeça, pois estamos nos aproximando do início do processo, quando começam a surgir aves com cabeças e penas, que são retiradas em uma máquina específica, o que deixa o chão lotado de penas brancas. Nossa guia nos avisa que estamos chegando à linha de matança. Há uma diminuição abrupta da luz, onde funcionários trabalham quase no escuro. Os índices de depressão dos funcionários que exercem essa função são
extremamente elevados, devido à insalubridade. Trata-se do início do processo de insensibilização. A luz é reduzida com a finalidade de reduzir a atividade e o estresse dos animais, que são extremamente sensíveis a
este estímulo. A esteira segue com as aves penduradas na nória pela pata, de cabeça para baixo e agora passam por um túnel, onde sofrem eletronarcose – isto é, são molhadas e eletrocutadas, de modo que isso as atordoe, mas sem causar a morte. As galinhas seguem estáticas pela esteira, onde logo encontram uma serra, que fica presa a uma espécie de roda, e têm suas gargantas cortadas. Nossa guia nos explica que
dependendo do tamanho das aves a altura da lâmina deve ser ajustada, para reduzir a margem de erros no corte mecanizado. Na sequência, algumas galinhas encontram-se com o pescoço intacto, enquanto outras, mesmo com a traquéia perfurada, começam a se mexer, visivelmente conscientes. Um funcionário tem então como tarefa cortar o máximo de pescoços de galinhas que falharam na serra automática, mas a esteira passa em uma velocidade assustadora, são muitas aves que devem morrer hoje para atender à demanda do mercado, cada vez mais voraz por carne de frango. Não há tempo para cortar o pescoço de todas as
intactas, nem de abreviar o sofrimento daquelas que se debatem. As aves seguem para serem escaldadas em água fervendo. Fomos levados ao local do recebimento das cargas. Vemos caixas e caixas com mais aves do que espaço interno, em algumas há mais de dez animais. São tantas que muitas estão fora das caixas, respiram ofegantes, com o bico aberto pelo estresse e pelo medo. Elas estão há dez horas em jejum, sendo permitido o abate somente até doze horas após o início do jejum. O trabalho segue em ritmo frenético. Uma colega encontra uma galinha solta e a pega, colocando-a, de forma orgulhosa, em outra caixa que segue na esteira rumo à serra automática, emitindo um comentário de que estava feliz por ter conseguido pegá-la. Descemos as escadas e nos deparamos com o caminhão que as trouxe. Somos instruídos a não passar
muito perto, pois poderíamos ser bicados pelas aves apinhadas dentro das caixas. Nos afastamos um pouco e, em poucos momentos, vemos aves soltas em cima do caminhão. Elas tentam voar mas não conseguem, e muitas acabam caindo direto no chão. Um funcionário aparece com um gancho e as junta pelas patas, como se fosse inços em meio a grama. Violentamente, ele junta o máximo de aves que pode pegar com cada mão. As aves estão penduradas apenas por uma das patas. Então, alguém lembra que ele poderia ser mais
delicado e pensar no ‘bemestar’ animal, afinal, deste modo, os frangos podem apresentar lesões graves como rupturas e fraturas, o que compromete o retorno financeiro pela carcaça. Somos encaminhados para uma espécie de área de descanso dos funcionários, onde esperamos pelo veterinário responsável pelo setor de suínos para nos acompanhar na visita deste setor. Neste momento uma funcionária, escorada por mais duas colegas, passa em estado de choque por nós. Ela estava sangrando muito na mão. Acabou de sofrer um acidente de trabalho. Ela chora muito, a lesão parece grave. Uma colega nossa se manifesta rindo, dizendo que não vai comer o frango que ela estava eviscerando na hora que se machucou! Muitos acham graça e riem. Mais à frente vejo uma placa dizendo ‘Estamos a ZERO dias sem acidentes de trabalho’ e, logo abaixo, ‘Recorde sem acidentes:83 dias’.
No setor de suínos, passamos pelo mesmo ritual de antissepsia e adentramos outro corredor estreito com luzes amarelas. Meu nariz ainda está impregnado com o cheiro da morte das galinhas e meus ouvidos ainda
não se acostumaram ao barulho estridente das máquinas, que são fortemente audíveis mesmo com o uso de protetores auriculares. Uma porta se abre, e atrás do veterinário estão centenas de carcaças de porcos mortos pendurados pela pata traseira, passando pela esteira. O tamanho do animal impressiona. O veterinário nos conta que ali são abatidos 2350 suínos por dia! Os funcionários agora são em sua grande maioria homens, muitos aparentemente se orgulham de sua função, e riem enquanto serram o abdômen do animal e retiram as vísceras. Neste setor a esteira anda mais lentamente, devido ao tamanho do animal e a menor quantidade de animais que estão sendo abatidos, quando comparado ao setor de aves. Há sangue por tudo.Para caminhar, temos que desviar das carcaças de 100 kg penduradas sobre nossas cabeças. Os funcionários realizam seu trabalho em etapas específicas da produção, uns arrancam a cabeça, enquanto outros em outra parte da sala removem os órgãos internos e outros ainda são responsáveis pela identificação de qual cabeça pertence a que corpo, através de um sistema de numeração para posterior inspeção de possíveis lesões que possam causar danos à saúde pública. Mais à frente vemos uma impressionante sequência de dezenas de porcos abatidos subindo de uma andar ao outro pelo sistema de esteiras. Somos convidados a ir até o andar de baixo onde ocorre a sangria. Para chegarmos lá temos que descer uma escada helicoidal estreita e escorregadia, devido à presença de gordura suína sob nossas botas. No meio desta escada existe uma espécie de calha por onde passam os animais mortos, ainda cheios de sangue. Nossa roupa está tapada de respingos de sangue. De repente a temperatura do ambiente muda e começamos a sentir um calor e um barulho atípicos do lugar. Olho então para frente e vejo a cena de uma carcaça pendurada por uma pata passar por uma espécie de jogo automatizado de chamas. Durante os poucos segundos que dura o processo, podemos ver as carcaças envoltas de uma labareda azul, e sentimos
um forte cheiro de pêlo queimado. As labaredas são utilizadas para eliminar os resquícios de cerdas após a remoção dos pêlos, previamente removidos por um sistema de borrachas. Chegamos finalmente na sangria. Os gritos estrondosos dos animais deveriam fazer qualquer um perceber que não é possível existir bem-estar diante da banalização da morte. Ao invés disso, muitos riem cada vez que um suíno é grosseiramente empurrado por um funcionário, munido de uma vara capaz de disparar choques de baixa intensidade, em direção a uma espécie de escorregador totalmente fechado dos quatro lados. No fim do escorregador está um funcionário de aparência assustadora com uma barra com uma espécie de ‘U’ na ponta. O ‘U’ é
encaixado na cabeça do animal e suas pontas ficam em contato com a região temporal do crânio, onde um choque de grande intensidade é disparado. O animal cai como uma pedra, gerando um barulho característico de seu corpo desabando sobre a esteira metálica. Muitos apresentam contrações involuntárias nas patas, e parecem estar dando coices. Com uma destreza impressionante o funcionário seguinte corta a garganta do animal. Através do orifício na traquéia jorram litros de sangue. O veterinário nos explica
que neste momento o animal ainda não está morto, mas que “conforme as boas  práticas de bem-estar animal, estes devem morrer dentro de no máximo seis minutos”, após ocorrer a total eliminação do sangue pelo bombeamento cardíaco. Na verdade, o real motivo para que não se aceite a morte do animal em tempo superior a este, é evitar que a carcaça fique PSE – ‘pale, soft, exsudative’, ‘pálida, friável, exsudativa’, pois este tipo de produto não apresenta a qualidade necessária exigida pelo mercado, e consequentemente há perda nos lucros. Somos levados até os currais onde podemos ver os suínos vivos serem empurrados para o escorregador. Eles estão em pânico, uns sobem sobre os outros, enquanto nos olham fixamente nos olhos com a real expressão do horror. Os gritos tornam-se cada vez mais altos e o funcionário os empurra
com o bastão de choques. Mais atrás está outro funcionário com  uma espécie de relho feito de sacos plásticos, e o desfere contra o lombo dos animais para estes andarem na direção da matança. O veterinário nos explica que o relho é feito deste material para não machucar os animais. Isto constituiria crueldade, algo condenável pelo ‘bem-estar  animal’, valor muito importante dentro da empresa, e que poderia acarretar em
lesões cutâneas, afetando negativamente o valor da carcaça. Por fim, podemos ver os currais de chegada, onde os caminhões  descarregam diariamente os animais para o abate. É neste local que deve ser feita a inspeção ante-mortem pelo veterinário da inspetoria.
De acordo  com os preceitos da humanização da morte, todos aqueles animais  que chegam com fraturas na pata e que não conseguem mais se locomover  adequadamente  devem ser removidos em separado e enviados para a matança imediata,  isto  é, devem ter o direito de ‘furar a fila’ a fim de que o seu sofrimento
seja abreviado. O veterinário, com muito orgulho, faz questão de dizer que “o processo precisa ser feito”! E que já que é necessário, “é preciso fazê-lo com dignidade e respeito pelos animais”; Ele ainda afirma que na
indústria é possível assegurar que estes animais não passam por sofrimento, e que o seu fim é muito menos cruel do que seria se  fossem predados por um leão na natureza!
Neste momento, é difícil conter o riso diante da tortuosidade do raciocínio exposto. Em local algum do mundo teríamos mais de 2000  suínos sendo predados em cadeia por leões vorazes, sistematicamente, todos
os  dias. Ao que consta, leões não têm a capacidade de raciocínio  semelhante a um humano. Eles não podem fazer escolhas, simplesmente porque não  têm como  refletir sobre as consequências dos próprios atos. Leões não planejam estrategicamente como irão matar suas presas a fim de terem lucro com  isso, e tampouco consideram normal a condição de degradação de outros seres de sua própria espécie em prol da satisfação do luxo de outros poucos. Apenas o ser humano é capaz de ter estratégias para a exploração
máxima de todos aqueles capazes de sofrer sem de fato considerar  isso.
Hoje, muito se fala sobre bem-estar animal, porém trata-se apenas de um modo mais refinado de justificar injustificáveis fins. O bem-estar animal agrada a muitos, pois consegue suavizar o sofrimento e a culpa daqueles que sustentam a indústria da morte, e ajudam a aumentar os lucros através de medidas que teoricamente são adotadas para beneficiar os animais, mas que são norteadas pelo aumento da produtividade e qualidade do produto final. O limite do ‘bem-estar animal’ vai  até onde o marketing e o lucro podem vislumbrar. É inacreditável que, para  a grande maioria, ingenuamente, esse ainda seja visto como o caminho para o  fim do sofrimento. O sofrimento animal apenas poderá ser reduzido quando criarmos coragem para defender o direito dos animais, através da abolição  do consumo de seus corpos para a satisfação fugaz de nossos desejos egoístas.

* Denise Terra é formanda em Medicina Veterinária

Flavia Maria Anahata Toledo
Giuliano Toledo - recebido por email e postado para todos....
Toledo de olho na cidade...

sábado, 10 de julho de 2010

jingle que ajudaram a eleger candidatos....vale a pena reprisar..

Não existe eleitor difícil, existe eleitor mal cantado....
ridiculo mas é a pura verdade....
Ontem um casal de idosos me perguntou em quem eu vou votar, pois minha opinião serve para formar um número ainda maior de eleitores, então expliquei que temos que pensar primeiro em nossa cidade,  assim devemos pensar em nossos Deputados Estaduais de nossa Cidade e Federais também de nossa Cidade e estes fazem ponte com que coligação de quais partidos, até o presidente, para formar os degraus dessa escadaria que liga o municipio até o palácio de nosso senado federal, o link tem que existir para jurar rios de desenvolvimento em nossa cidade....Toledo de olho no futuro de nossa cidade...
http://www.jinga.com.br/NEW/eleitorais/jingles_politicos.htm?gclid=CPWh-YGa4aICFQhGnQodylRSLQ

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Temos que reciclar os políticos Agora !

Na hora de votarem projetos importantes, como de formalizar a profissão dos catadores de material recliclado provinientes de descarte do lixo doméstico e industrial em sorocaba, os parlamentarem ficam discutindo "delongas" filosofias sem fundamento, apenas com o intuito de aparece mais, ora é melhor pensarem em aparecer melhor, que no final não é especifico e causa um atraso imenso no processo de desenvolvimento da cidade.
Precisamos urgentemente formalizar o trabalho dessas pessoas que extrais "ouro ambiental" nosso lixo é um dos lixos mais caros do mundo, descartamos 4 a 12 vezes mais lixo do que alguns países super desenvolvidos, enquanto isso, pagamos aluguel para outro aterro receber nosso lixo em outra cidade, é necessário agir rápido, a natureza agradesce, o cidadão reconheçe e os catadores aguardam anciosos serem reconhecidos com dignidade.

Outra forma de elevar o rendimento de nosso catadores em Sorocaba é formar e capacitar essa profissão, afim de se fazer um trabalho eficiente, em todos os sentidos.
1. podemos utilizar o Marketing em suas cariolas, com display de propaganda, assim como o Busdoor, outdoor e táxi door.
2. outro ponto é uniformizar o catador e seus utensílios de uso.
3. definir sua área de atuação, bairros e ruas, fazer o traçado delimitando seu território de coleta, afim de disponibilizar encartes, folhetos e informes a todos os cidadão, indicando períodos de retirada e coleta.

Assim acredito que os catadores percorrerão menos kilometros por dia, fazer uma observação aqui, conheci a anos atrás uma senhora com mais de 55 anos dona Maria, moradora da região do Habiteto Zona Norte extrema, que percorre em média por dia 50 km com o carriola a pé,

É inacreditável que isso aconteça sem ninguém se mexer, existe muitas famíliaas que depende exclusivamente desse trabalho para sobreviver, é um trabalho como outro qualquer, sem demagogia, não é menos digno do que outros é apenas uma função como outra qualquer que remunera economicamente e o melhor de tudo faz um bem maior para o planeta e pra vc também, alguns produtos tem sua matéria prima derivada do lixo e esse processo barateia o custo, auferindo maiores lucros e protegendo a natureza....Toledo de olho na cidade....

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Pode e não pode ?!

Saiba o que os candidatos podem e não podem fazer com o início da campanha

A partir de agora, candidatos podem participar de comícios e debates, mas devem evitar a propaganda irregular
Os candidatos registrados na Justiça Eleitoral dão o pontapé inicial, nesta terça-feira, 6, na corrida por um cargo eletivo. A partir de agora está liberada a campanha eleitoral, com debates, comícios e - grande novidade desta eleição - o amplo uso da internet.

Campanha eleitoral começa oficialmente nesta terça-feira
Serra, Dilma e Marina gastarão mais de R$ 400 milhões em campanha
Dilma apresenta ao TSE programa de governo radical e depois recua
No RS, Dilma Rousseff recebe Medalha do Mérito Farroupilha
Com cerca de 56 milhões de brasileiros com acesso à rede mundial (dados do IBGE) e as novas regras eleitorais, mais liberais na internet, a campanha virtual deve ganhar fôlego. No entanto, ainda há algumas proibições a que os candidatos devem estar atentos.
Veja a seguir o que o candidato pode ou não pode fazer nestas eleições:

Internet
Pode: Na internet, a campanha está liberada. Os debates podem cocorrer em blogs, redes sociais e sites. Ao longo da campanha, também estará liberado a propaganda por meio e-mail e mensagens de celular de internautas cadastrados pelo candidato. Quem se cadastrar e se arrepender, deve ter o direito de descadastramento atendido em 48 horas.
Não pode: Os sites dos postulantes também não podem ser apócrifos. Tudo deve ser registrado na Justiça Eleitoral. Excessos como ofensa, calúnia e difamação na rede pode ser punido com multa e direito de resposta.

Comícios
Pode: Pode fazer comício, passeata e carreata e usar carro de som tocando jingles ou mensagens dos candidatos.
Não pode: Os showmícios, como na eleição passada, estão vetados.

Som
Pode: O candidato pode usar alto-falantes nas sedes dos seus partidos políticos ou em veículos próprios para isto das 8h às 22h. Comícios com aparelhagem de som pode ocorrer das 8h às 24h.
Não pode: os amplificados não podem ficar a menos de 200 metros de locais como as sedes dos três poderes, nem hospitais. Perto de escolas, bibliotecas e igrejas, só quando estes locais estiveram fora do horário de funcionamento.

Material gráfico
Pode: Faixas, placas e cartazes devem ter no máximo quatro metros quadrados. A partir de hoje também está liberado a distribuição de adesivos e santinhos.
Não pode: O uso de outdoors, no entanto, está proibido, sob pena de pagar multa entre R$ 5 mil e R$ 15 mil. Distribuição de camisetas, chaveiros, bonés, canetas ou qualquer material que configura vantagem ao eleitor também é vetada.

Propaganda
Pode: A propaganda paga só é permitida em mídia imprensa. Na internet, a propaganda só pode ser feita no site do próprio candidato.
Não pode: Os candidatos são proibidos de pagar pela veiculação de propaganda na TV, rádio e internet. Aparecer em rede nacional, agora, só em 17 de agosto, quando começa o horário eleitoral gratuito.
Toledo de olho na cidade...

terça-feira, 6 de julho de 2010

O céu é o Limite para Morrer em Sorocaba...

Com relação a CPI da Boa Morte, ficou evidente que em Sorocaba a Empresa OFEBAS, é a única que respeita a Lei, oferecendo as familias carentes, um enterro digno e gratuito, já a outra empresa também demonstra gratuidade mas para conseguir este beneficio exige "delongas" documentações que no interim do acontecimento da morte em se fazer um velório, fica praticamente impossivel conseguir o beneficio que a lei exige das empresas, assim o cidadão mais uma vez fica com seu direito fragilizado, com sua alma abatida e com seu coração dilacerado...Toledo de olho na cidade....

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Toledo de olho na Cidade...

hoje publiquei no blog do Prefeito Vitor Lippi do Jornal Bom Dia, 2 assuntos importantes;
Com relação ao conselho tutelar e suas atribuições... vl. progresso tem um açougue tradicional daquela região e ao lado tinha uma família em situação evidente de risco social, pois uma senhora e sua filha aparentemente desnutridas, sujas,tentavam vender balas e amendoim torrado, uma espécie de mendicância, pergunto;poderia o conselho tutelar auxiliar esta familia a se desenvolver socialmente e economicamente? qual o melhor caminho que o cidadão comum pode intervir em ajudar centenas de famílias que passam por esse infortunio...obrigado Giuliano Toledo...de olho na cidade...


Reforma da marginal - Praça lions
Deixo comentário referente a interdição da Av. Dom Aguirre, Sr. prefeito, solicito a abertura do trecho de retorno para a av. Afonso vergueiro em frente a Estação Ferroviária (chalé françes), o acesso de retorno facilitária o trânsito devido o intenso tráfego na Rua Álvaro Soares, que provoca um gargalo e não flui....Obrigado Giuliano Toledo..> de olho na cidade...

Trabalho é trabalho...mesmo se for por interesse partidário...

Em ano eleitoral, surgem várias oportunidades de trabalho nas campanhas de candidatos. Porém, os interessados devem ficar atentos aos seus direitos e às restrições da legislação trabalhista e eleitoral. O trabalho no período abrange atividades nas ruas de todo o País e toda a estrutura de uma campanha política. Meses antes são ‘contratados’ distribuidores de ‘santinhos’, homens-placas, coordenadores de campanha, motoristas de carreata, assessores, a equipe que forma o secretariado do comitê eleitoral e o cabo eleitoral, que é a pessoa responsável por angariar votos para o candidato.

A advogada do Centro de Orientação Fiscal (Cenofisco), Rosania de Lima Costa, especialista em legislação trabalhista, explica que, de acordo com o artigo 100 do Código Eleitoral (Lei n.º 9.504/1997), “a contratação de temporários para a prestação de serviços nas campanhas eleitorais não gera vínculo empregatício com o candidato nem com o partido que fez a contratação”.
Porém, isso não significa que o trabalhador não tenha direitos trabalhistas. Com isso, várias determinações devem ser cumpridas, havendo ou não vínculo empregatício. “Muitos homens-placa e os distribuidores de panfleto, por exemplo, têm que ficar o dia todo, sem nenhum líquido ou possibilidade de descansar. Isso, além de ferir a legislação trabalhista, fere a Constituição Federal”, disse a advogada.
“Nesses casos, cabe ao partido político ou comitê financeiro, ao contratar tais trabalhadores, agirem com bom senso, definindo forma de trabalho que priorizem a saúde e a integridade física deles”.
Rosania explicou que, devido ao fato dessa prestação de serviço não gerar nenhum vínculo empregatício, nessa contratação há a figura do autônomo, e não de empregado regido pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). “Dessa forma, a legislação trabalhista não é aplicada ao trabalhador temporário nas eleições. Nesse caso, seus direitos e deveres ficarão condicionados ao contrato de prestação de serviços”, finalizou a advogada.